Arquiteturas backend: explorando os bastidores das aplicações modernas
Rocketseat

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Aquela compra concluída em um e-commerce, a curtida em uma foto no Instagram ou o filme que começa sem travar na Netflix... tudo isso é possibilitado pelo backend, a força invisível que sustenta e conecta todas essas experiências digitais.
Se você sonha em dominar o desenvolvimento backend, mas se sente perdido diante de tantas linguagens, ferramentas e tendências, este guia foi feito para você. Muitos iniciantes na programação compartilham dessa dúvida: por onde começar? A boa notícia é que, com este artigo, você terá um plano claro para trilhar o caminho do backend com confiança.

Frontend ou Backend?

Antes de mergulhar no universo do backend, é importante entender as diferenças entre ele e o frontend. Ambos desempenham papéis essenciais no desenvolvimento moderno. Enquanto o frontend é responsável pela interface com o usuário, o backend gerencia a lógica de negócios, o armazenamento de dados e a integração com outros sistemas.
Para esclarecer esses conceitos, confira nosso artigo Frontend vs Backend e inicie sua jornada com o pé direito!

Por que o Backend é tão importante?

Imagine um site de compras online. Quando você clica no botão “comprar”, é o backend que entra em ação, processando o pagamento, verificando o estoque, calculando o frete e atualizando o status do pedido. Sem o backend, esse botão seria apenas um enfeite.
Nas redes sociais, cada curtida, comentário ou compartilhamento precisa ser armazenado, gerenciado e entregue no momento certo para as pessoas certas. Isso também é backend em ação!
Nos aplicativos de streaming, é o backend que analisa suas preferências, recomenda novos conteúdos e garante que os vídeos sejam transmitidos sem interrupções. Ele é o alicerce que permite que tudo funcione perfeitamente.

Explorando as arquiteturas do Backend

Antes de explorar os fundamentos, é essencial compreender como os sistemas modernos são construídos. Arquiteturas backend desempenham um papel crucial na forma como as aplicações são escaladas, mantidas e atualizadas. Vamos conhecer as principais abordagens utilizadas atualmente.

Arquitetura Monolítica

Na arquitetura monolítica, todos os componentes da aplicação estão integrados em uma única base de código. Essa é uma abordagem tradicional e ainda amplamente utilizada.
  • Vantagens:
    • Simplicidade no desenvolvimento e na implantação.
    • Menor complexidade inicial, ideal para aplicações pequenas.
  • Desvantagens:
    • Dificuldade em escalar partes específicas do sistema.
    • Alterações podem impactar toda a aplicação, aumentando o risco de falhas.

Microsserviços

Microsserviços dividem a aplicação em pequenos serviços independentes, cada um responsável por uma funcionalidade específica.
  • Vantagens:
    • Escalabilidade: permite escalar serviços individualmente.
    • Flexibilidade: equipes podem desenvolver, implantar e atualizar serviços de forma independente.
  • Desafios:
    • Complexidade de gerenciamento e comunicação entre serviços.
    • Requer habilidades avançadas em DevOps para orquestração.

Serverless

A computação sem servidor (serverless) permite que os desenvolvedores executem funções sem se preocupar com a infraestrutura subjacente.
  • Vantagens:
    • Escalabilidade automática com base na demanda.
    • Custos reduzidos, pois você paga apenas pelo uso.
  • Desvantagens:
    • Dependência do provedor de nuvem.
    • Cold starts podem causar atrasos em funções pouco usadas.

Arquiteturas Orientadas a Eventos (Event-Driven)

Nessa abordagem, os componentes da aplicação se comunicam por meio de eventos, permitindo maior desacoplamento.
  • Vantagens:
    • Alta reatividade e escalabilidade.
    • Flexibilidade para integrar novos serviços rapidamente.
  • Aplicações práticas:
    • Processamento em tempo real, como notificações ou filas de mensagens.
Entender essas arquiteturas é crucial para visualizar como as diferentes partes de uma aplicação backend trabalham juntas para atender a demandas reais. Contudo, antes de aplicar essas abordagens em seus projetos, é essencial construir uma base sólida nos fundamentos do backend.

Próximos passos: os fundamentos do Backend

No próximo artigo, exploraremos os fundamentos inegociáveis do backend, como comunicação cliente-servidor, protocolos de rede e lógica de programação. Esses conceitos são indispensáveis para qualquer desenvolvedor que deseja dominar o backend e criar aplicações robustas e escaláveis. Bora lá?
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